sábado, 2 de janeiro de 2010

Conflitos e mal-entendidos se dão entre alunos surdos e professores ouvintes

 Muitos professores ainda usam práticas lingüísticas simultâneas da LIBRAS e do português, corrompendo a estrutura de ambas e tornando a mensagem pouco compreensível para os alunos.


 Na hora do intervalo, as professoras e coordenadoras não usam LIBRAS, mesmo quando estão perto de educadores surdos. Elas poderiam aproveitar a oportunidade de utilizar a LIBRAS com os surdos adultos, o que não apenas ajudaria a desenvolver melhor a sua proficiência, mas também evitaria a exclusão dos surdos dos processos de comunicação na escola.

 Quando expõe desenhos animados ou filmes às crianças, muitos professores sentam-se no fundo da sala, ao invés de interpretar o português para os alunos.

Preocupamos em ensino bilíngüe para surdos, mas esquecemos da dimensão cultural. A maioria das pessoas ouvintes não acredita na existência de uma cultura surda. Até mesmo muitos surdos não acreditam nisso. Meu argumento, contudo, é o de que existem vários aspectos culturais que diferenciam os surdos das pessoas ouvintes. Uma boa evidência disso são os “choques culturais” entre surdos e ouvintes, que eu observo no meu dia-a-dia escolar e que são relatados por meus amigos da Comunidade Surda em nossas conversas.
 Postarei cultura surda aos poucos.....